A publicação do blog de hoje será sobre o livro de Ferreira Gullar, a teoria do não objeto. Foi uma leitura com ajuda do google, era pra pesquisarmos o que não sabíamos e pegar imagens que representasse o texto. Olha, vou ser sincero que eu não sabia de muita coisa, pois, nunca fui muito ligado nessas coisas de movimentos artísticos. Já tinha ouvido falar de alguns como o dadaísmo e abstracionismo, mas nada muito a fundo. O livro passa por diversos movimentos até "definir" o que é o não-objeto.
Foi no impressionismo que a pintura começa a "morrer". Vemos isso nos quadros de Monet, deixa de ter pinturas figurativas, as obras começam a ser feita através de "manchas" de cor.
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Veneza ao por do sol - Monet
No cubismo (que tem como principal fundador o picasso) continuou essa desconstrução do objeto, da coisa. As pinturas não era mais fiel a realidade, eram feitas de cubos, mas o cubo ainda era tridimensional, e precisava ser consumido, e isso ocorre na fase sintética desse movimento. Com Mondrian e Malevich continua a eliminação do objeto.
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Vaso de Especiarias II - Mondrian
Mondrian que percebe o sentido mais revolucionário do cubismo. Ele limpa a tela, remove o objeto, a cor, a matéria, o espaço, fica apenas a tela em branco, porém, isso não podia ser apenas na teoria, pois mesmo limpando o objeto ele ainda usava linhas pretas, e a contradição do espaço-objeto reaparece. Então Mondrian destroi essas linhas na obra BroadWay Boogie-Woogie:

Com a utilização de objetos como papel colado, areia, e outros elementos do mundo real, mostra que ja estava na hora de sair das limitações do quadro. Isso ocorreu na obra Merzbau de Kurt Schwitters, que utiliza fragmentos de objetos encontrados na rua.
As obras de arte e as esculturas parecem se confundir. Um exemplo é o Blague de Marcel Duchamp, um urinol-fonte. Essa técnica ready-made em revelar o objeto deslocando de sua função. Essa técnica foi muito usada pelos surrealista.
O caminho seguido pela vanguarda russa mostrou-se mais profunda. Os contra relevos de tatlin indicam uma evolução coerente do espaço representado pelo espaço real, das formas representadas para as formas criadas. A mesma luta contra o objeto verifica-se na escultura moderna do cubismo. Com vantogeloo a figura desaparece completamente.
Vantongerloon tentou realizar esculturas que se mantivessem no espaço, sem apoio. Tentou eliminar o peso da escultura, que é uma caracteristica do objeto. Ao vermos uma obra de Lygia Clark e uma escultura de Amilcar de Castro concluimos que as pinturas e as esculturas atuais convergem para um ponto comum, e se afasta de suas origens tornando se objetos especiais, os não objetos.
 
Então entendemos o objeto como uma coisa material, ligada a coisas do cotidiano. Nessa condição o objeto se esgota, assim podemos dar uma primeira definição de não-objeto, ele não se esgota, não se insere na condição de útil. O não objeto é transparente a percepção, ele não é uma representação, é uma apresentação. O não objeto liberta-se da moldura, e se inclui no espaço. A arte contemporânea ultrapassou o problema da representação, estão fora das definições pintura, escultura, arquitetura, assim como no movimento neoconcretismo, daí o nome não-objeto   |
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